quarta-feira, julho 10, 2013

"O bolivarianismo"

A tentativa de implantar "O bolivarianismo" como ideologia politica e de funcionamento de um estado é justa, mas acarreta consigo algumas consequências de interpretação, para já o cariz de "radical de esquerda" a roçar o comunismo pode trazer desde logo problemas estruturais às sociedades envolvidas. Seria lamentável. De acordo com o que sei ela baseia-se nas posições assumidas por um militar de nome Simon Bolivar que tinha a justiça social e a plena democracia como lema de acção. A exemplo na  Venezuela a Justiça Social não é justa quando o poder faz uma nítida separação entre apoiantes e não apoiantes e faz até bandeira dessa separação. A esmagadora maioria dos países da América Latina advoga-a e quer adoptá-la mas não lhe toma o gosto porque ao poder só parte da teoria interessa. É o radicalismo acerbado a prevalecer, tanto do lado do sim como do não. O "Fascismo" sofria do mesmo mal. A Venezuela assumiu-se como precursora e auto denominam-se "bolivarianos", Republica Bolivariana da Venezuela. A "Carta de Jamaica", o Discurso de Angostura e o Manifesto de Cartágena, entre outros documentos que o advogam são os documentos que impulsionaram alguns estados a seguirem a ideologia e a abertamente se designarem de "bolivarianos". É no fundo um "movimento" e não uma teoria de regime. Um dos lemas principais é o repudio à intromissão estrangeira nas nações americanas e a negação do controlo da economia por entidades não estatais estão na primeira linha dos parâmetros a seguir, mas, e no entanto entre eles há não dominadores comuns. A Proposta da "Carta de Jamaica" (salvo erro já que não a conheço) para a união dos países latino-americanos é a parte mais complicada da implementação da teoria bolivariana, logo aí está um óbice e à cabeça o Brasil, ao regime bolivariano. Estas teorias de regime têm sempre o enorme problema de carregarem consigo um rol de acções que impossibilita a união de facto.

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